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7 Alternativas (gratuitas) para Fortnite Battle Royale

Era uma vez um jogo chamado Fortnite. Anunciado como uma interessante mistura de coleta e construção no estilo de Minecraft com combate contra hordas de monstros, no estilo de Killing Floor, e habilidades especiais para cada personagem, como Team Fortress 2, o novo jogo da lendária Epic Games tinha tudo para ser um grande sucesso ou um grande fracasso.

Então, vieram os atrasos. E as ameaças de cancelamento.

E, por fim, veio o fracasso.

Enquanto isso, um certo PlayerUnknown’s Battlegrounds, ou PUBG para os íntimos, desenvolvido por um time mínimo, sem experiência no ramo e com sua cota de bugs, tomava o mundo de assalto, se tornava o título de PC mais popular no Steam e ajudava a fundar um gênero: o chamado battle royale (inspirado no filme japonês homônimo).

Mas a Epic Games, criadora do motor gráfico Unreal Engine, responsável pela franquia Unreal e pelos primeiros Gears of War, não havia chegado na posição de veterana por acaso: em questão de meses, adaptaram o condenado Fortnite ao gênero dos battle royale e cometeram a ousadia suprema de oferecer seu novo produto inteiramente de graça. O preço atraiu a legião de jogadores de PUBG, mas foi sua qualidade e seu polimento que os fizeram ficar e transformaram fiasco em sucesso, colocando Fortnite como líder do mercado.

Entretanto, o público consumidor já se provou capaz de oscilar ao sabor do vento e outro jogo pode ocupar esse mesmo pódio da noite para o dia. Quem viu a ascensão e queda dos títulos multiplayer de sobrevivência já viu passar pela estrada nomes como DayZ, WarZ (depois Infestation), H1Z1, Rust, The Culling, The Forest etc. A rotatividade é alta, e como em um bom battle royale, apenas um deles será capaz de sobreviver no final.

Vamos conferir sete alternativas que não vão pesar no seu bolso e estão saltando de para-quedas agora ou já estavam no solo há algum tempo e tem sérias chances de derrubar Fortnite:

1) Radical Heights

Radical Heights traz o talento e a experiência de Cliff Bleszinski, lenda viva dos jogos eletrônicos que ajudou a alavancar a aquela mesma Epic Games na época de Unreal e Gears of War. O desenvolvedor saiu da empresa para fundar a Boss Key Studios e prometeu manter sua obsessão por jogos de ação. Porém, depois de uma longa espera, seu jogo multiplayer LawBreakers não atingiu o sucesso esperado.

Bleszinski deu a volta por cima e lançou em tempo recorde esse jogo de battle royale, que guarda a velocidade de seu título anterior e adiciona os anos 80 como um toque de estilo para se destacar em um cenário que caminha para a saturação.

2) Survival Games

Se Fortnite surgiu com forte inspiração de Minecraft, Survival Games dá a volta completa e imagina como seria a junção de Minecraft com Fortnite. Mas não pense que você vai precisar ficar minerando pedras, erguendo fortalezas ou procurando diamantes: do título da Mojang, o jogo pega emprestado apenas o visual já reconhecido no mundo inteiro.

Porém, tampouco pense que o visual pertence a um jogo para toda a família: de resto, ele é um battle royale (com zumbis), não menos frenético ou violento que outros jogos do mesmo gênero.

3) H1Z1

Justiça seja feita, H1Z1 foi um dos primeiros a implementar um modo battle royale em sua jogabilidade, antes de PUBG ver a luz do dia e muito antes de Fortnite marotamente mudar seu propósito inicial. O jogo que já foi largado pela Sony, já teve zumbis, desistiu dos zumbis, se dividiu em dois títulos diferentes, assumiu seu lado jogador-contra-jogador, sofreu desde o início uma crise de identidade.

Desta vez, para manter o frescor em um mercado que ajudou a forjar, implementou um sistema de combate de carros batizado de “Auto Royale” e se tornou gratuito. A guinada vem dado resultados e trazido o público de volta.

4) Last Man Standing

https://www.youtube.com/watch?v=ZiutOGbCDMU

Last Man Standing homenageia em seu nome os verdadeiros pioneiros do gênero, quando os jogos FPS do passado tinham um modo onde o último jogador de pé era o vitorioso. Mas, se nos títulos clássicos essa carnificina era geralmente restrita a no máximo 16 jogadores no servidor, seu herdeiro moderno oferece suporte a 100 participantes em cada torneio.

O jogo também segue o modelo dos battle royales de hoje, com muitas armas diferenciadas, customização de personagem e um vasto mapa onde os oponentes se caçam até a aniquilação prometida em seu nome.

5) Rules of Survival

Se a norma hoje em dia são 100 jogadores por servidor, Rules of Survival aumenta as possibilidades oferecendo nada menos que 300 oponentes simultâneos no mesmo mapa. Assim como seus principais rivais, Fortnite e PUBG, o jogo também está de olho no público móvel e, além de oferecer uma versão para PC, também está disponível para Android e iOS.

Apesar de seu suporte a dispositivos móveis, o jogo não economiza recursos, então você precisará de um aparelho poderoso. Em contrapartida, o título traz uma seleção robusta de armamentos, veículos, customizações e outros detalhes com custo inicial zero e gráficos de ponta.

6) Darwin Project 

Disponível para PC e Xbox, Darwin Project tem uma proposta diferenciada e pretende transformar um battle royale convencional em um reality show. Levando-se em consideração que os principais jogos do gênero são sucesso de audiência em serviços de streaming como o Twitch e o YouTube, porque não incorporar esse conceito ao próprio universo do jogo?

Aqui, os jogadores são participantes de um programa de TV e devem sobreviver a si mesmos e aos rigores de um inverno pós-apocalíptico. Enquanto isso, um “diretor do programa”, assim como os próprios espectadores votam e distribuem vantagens e desvantagens para os jogadores e implementam novos desafios em tempo real.

7) Ring of Elysium

Do outro lado do mundo, mais especificamente da Tailândia, vem uma poderosa aposta no mercado dos battle royale: Ring of Elysium. É preciso entender que o mercado oriental para jogos multiplayer sempre foi muito forte, desde o primeiro StarCraft e passando pela febre dos MMOs (que ainda não cessou por lá). É claro que o gênero do momento não passaria despercebido pelos desenvolvedores locais.

Apesar de ter alguns elementos em seu site no idioma tailandês, tanto a página quanto o jogo trazem conteúdo em Inglês e os servidores estão abertos para jogadores do mundo inteiro. Mesmo localizados na Ásia, o título não apresenta lag significativo, além de ser amigável com configurações mais modestas de PC.

Mais

Essa lista não é completa e nem poderia ser: novos competidores ainda estão se preparando para saltar, incluindo grandes empresas com orçamentos milionários. Jogos já estabelecidos como Paladins ou Dying Light já preparam seus modos battle royale e rumores apontam fortemente para a incorporação do gênero nos próximos Call of Duty e Battlefield. A batalha irá se acirrar e muito em 2018 e Fortnite que se cuide.

Pelo menos até a próxima febre varrer a indústria novamente.