Categorias

Dicas do Google sobre como evitar golpes relacionados à COVID-19

É incontestável a escalada da pandemia do novo coronavírus. Novamente, 30 dias após nosso último artigo sobre o tema, os números passaram por um novo salto. O impacto que se dilui no dia a dia se torna mais forte quando somos forçados a vê-los em intervalos de tempo maiores. Em 10 de abril, tínhamos 1.613.310 casos registrados no mundo todo. Agora, são 4.229.074.  Infelizmente, o número de óbitos também cresceu: de 100.376 mil vítimas em todo o mundo para um total de 289.349. No Brasil, vimos 34 casos registrados até março saltarem para mais de 18 mil pessoas confirmadas em abril e atingirem agora mais de 172 mil, em um cenário com um número insuficiente de testes.

Em 30 dias. Mais de dez mil mortes em território nacional.

Como se não bastasse a COVID-19, oportunistas estão aproveitando as circunstâncias para disseminar golpes e malware na internet. Não é uma prática inédita, uma vez que não houve um único evento de grande repercussão até hoje que não tenha se tornado uma isca para criminosos. Era de se esperar que uma tragédia de tal volume talvez fosse respeitada por golpistas, mas a realidade é outra.

De acordo com o Google, “tudo o que fazemos é protegido por tecnologias avançadas de segurança, integradas aos nossos produtos, que ajudam a detectar e bloquear as ameaças antes que elas cheguem até você. Recentemente, houve um aumento significativo de fraudes on-line relacionadas à COVID‑19”.

Para conter a escalada de golpes virtuais baseados na pandemia, o Google criou um guia para usuários se prevenirem contra essas ameaças a sua segurança digital.

Entre os golpes mais comuns nesse período, temos:

  • Falsos representantes de organizações de saúde:
    Os golpistas se passam por representantes do SUS, do Ministério da Saúde ou da OMS e oferecem promessas de cura, testes ou outras informações relacionadas à COVID‑19.
  • Sites que vendem produtos fraudulentos:
    Os sites anunciam a venda de álcool gel, máscaras ou outros produtos e equipamentos muito procurados, mas a compra nunca chega.
  • Falsos representantes do governo:
    Alguns golpes prometem atualizações e pagamentos em nome da Caixa Econômica Federal ou do Governo Brasileiro.
  • Propostas financeiras fraudulentas:
    Os golpistas podem se passar por bancos, investidores ou credores com ofertas sofisticadas que têm o intuito de roubar dados bancários.
  • Falsos pedidos de doações para organizações não-governamentais:
    Pedidos de doações relacionados à COVID‑19 para organizações não-governamentais, hospitais, ou mesmo para o SUS devem ser cuidadosamente verificados.

Como evitar os golpes mais comuns

O Google traz conselhos que são extremamente úteis não apenas nesse momento, como também são válidos para quase qualquer comunicação digital. Exercer a cautela e a suspeita são elementos cruciais para se evitar golpes.

Saiba como os golpes chegam até você

Os golpistas se aproveitam do grande volume de informações relacionadas à COVID‑19, espalhando esquemas fraudulentos disfarçados de mensagens oficiais sobre o vírus. Estes golpes usam e-mails, mensagens de texto, chamadas automáticas por telefone e sites maliciosos para chegar até você.

Acesse os sites oficiais de organizações oficiais diretamente

Os criminosos, geralmente, fingem ser organizações oficiais, conhecidas e confiáveis. Visite diretamente fontes como o site do Ministério da Saúde ou da OMS para acessar as informações mais recentes sobre a COVID‑19. Aqui no Código Fonte, montamos uma lista de sites, aplicativos e serviços oficiais empenhados no combate à pandemia.

Cuidado com pedidos de dados pessoais ou financeiros

Se receber um pedido não solicitado de informações, avalie cuidadosamente a mensagem. Os golpistas, muitas vezes, pedem que você digite suas senhas ou compartilhe dados bancários e endereços. Além disso, eles solicitam pagamentos por transferência bancária ou em moeda virtual.

Faça doações diretamente para as organizações não-governamentais

Alguns esquemas de fraude se aproveitam da boa vontade das pessoas, pedindo doações para iniciativas de combate à COVID‑19. Pesquise sobre a instituição na Internet para ter certeza de que ela seja legítima. Verifique, por exemplo, se ela é oficialmente registrada e tem um CNPJ.

Os autores destes golpes também fingem ser instituições de caridade. Para ter certeza de que seu dinheiro será enviado a uma organização real, faça a doação diretamente no site dela, em vez de clicar em um link que você recebeu.

Verifique cuidadosamente links e e-mails antes de clicar neles

Os links que você recebe podem ser falsos, imitando sites oficiais, mas com uma palavra ou letra extra. Se você receber uma mensagem do tipo “Clique aqui”, passe o cursor do mouse sobre o link ou toque no texto e segure para ver o URL e checar se não existe algum erro. Cuidado para não clicar nesses links. Erros ortográficos ou letras e números aleatórios no URL ou no endereço de e-mail podem ser indícios de fraude.

Busque informações sobre o remetente

Se alguém enviou uma mensagem fraudulenta a você, é provável que ela tenha sido enviada a outras pessoas. Copie o endereço de e-mail, o número de telefone ou a parte suspeita da mensagem e cole no campo de pesquisa do navegador para checar se existe alguma denúncia feita por outras pessoas.

Adicione um nível extra de segurança à sua conta

Para reforçar sua proteção on-line, adicione uma autenticação de dois fatores, também conhecida como verificação em duas etapas, às suas contas. Este recurso oferece uma camada extra de segurança, com duas etapas para acessar sua conta. Será solicitado, por exemplo, uma informação do seu conhecimento (sua senha) e algo físico a que você tenha acesso (seu smartphone ou uma chave de segurança).

Cuidado com pedidos de dados pessoais ou financeiros

Se receber um pedido não solicitado de informações, avalie cuidadosamente a mensagem. Os golpistas, muitas vezes, pedem que você digite suas senhas ou compartilhe dados bancários e endereços. Além disso, eles solicitam pagamentos por transferência bancária ou em moeda virtual.

Faça doações diretamente para as organizações não-governamentais

Alguns esquemas de fraude se aproveitam da boa vontade das pessoas, pedindo doações para iniciativas de combate à COVID‑19. Pesquise sobre a instituição na Internet para ter certeza de que ela seja legítima. Verifique, por exemplo, se ela é oficialmente registrada e tem um CNPJ.

Os autores destes golpes também fingem ser instituições de caridade. Para ter certeza de que seu dinheiro será enviado a uma organização real, faça a doação diretamente no site dela, em vez de clicar em um link que você recebeu.

Verifique cuidadosamente links e e-mails antes de clicar neles

Os links que você recebe podem ser falsos, imitando sites oficiais, mas com uma palavra ou letra extra. Se você receber uma mensagem do tipo “Clique aqui”, passe o cursor do mouse sobre o link ou toque no texto e segure para ver o URL e checar se não existe algum erro. Cuidado para não clicar nesses links. Erros ortográficos ou letras e números aleatórios no URL ou no endereço de e-mail podem ser indícios de fraude.

Denuncie!

Além de se proteger e aqueles que se ama, é fundamental também denunciar as tentativas de golpe, para evitar que outras pessoas se tornem vítimas e que os casos sejam investigados e os infratores punidos. O Google recomenda que, se perceber algo suspeito, denuncie. O site da SaferNet traz uma lista das delegacias especializadas nesse tipo de crime. Acesse: https://new.safernet.org.br/content/delegacias-cibercrimes