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Como blindar seu dispositivo móvel contra malware em apenas três passos

Embora malwares para dispositivos móveis não estejam tão disseminados quanto nos desktops, isso não significa que eles não existam. Muito pelo contrário. A ameaça é real e vem crescendo a cada ano, segundo os relatórios mais recentes das empresas de segurança. A equação é simples: quanto mais populares as plataformas, maior será o interesse dos criadores de programas destrutivos e invasivos nesse ecossistema, por maior que seja a proteção nativa dos sistemas móveis.

Felizmente, blindar seu smartphone ou tablet contra intrusões não é nenhum bicho de sete cabeças. Basta seguir essas três orientações para reduzir e muito as chances de ter dor de cabeça no futuro:

1. Use somente as lojas oficiais

As lojas oficiais de aplicativos, sejam a Google Play, a App Store da Apple ou a loja do fabricante do seu dispositivo, realizam verificações constantes nos programas oferecidos em busca de algum código malicioso. Ainda que esses testes sejam automatizados e possam ser burlados em alguns raros casos, eles constituem uma forte barreira de proteção inicial para o seu aparelho.

As estatísticas apontam que usuários que instalam aplicativos somente do Google Play, por exemplo, tem 0,1% de chances de adquirir um malware. Esse percentual sobe significativamente se você pratica o sideloading, o chamado download de uma fonte não-confiável, muitas vezes com propósito de pirataria e o barato sai caro. Muito caro.

2. Não faça jailbreak

Sim, já publicamos um tutorial sobre como conseguir acesso de root no seu aparelho Android. Mas também alertamos sobre os riscos envolvidos.

Dispositivos móveis, tanto Android quanto iOS, vem com um sistema de segurança embutido que restringe o que um aplicativo pode ou não pode fazer e o que pode ou não pode acessar. Ao fazer o jailbreak no aparelho, você está abrindo acesso para dados protegidos e funções inerentes do sistema que podem ser exploradas por um malware.

Na dúvida, não faça.

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3. Atualize o sistema com frequência

Atualizações ainda são o calcanhar de Aquiles dos sistemas móveis. A fragmentação do Android gera um processo incrivelmente lento para entregar atualizações, isso quando o fabricante deste ou daquele dispositivo realmente disponibiliza atualizações para consumidores antigos. Mas o cenário tende a mudar.

Se possível, atualize seu dispositivo móvel com a maior frequência que puder. O mesmo princípio que rege os desktops funciona aqui: vulnerabilidades são descobertas e exploradas por criadores de malware enquanto os donos das plataformas tampam os buracos de segurança anteriores. É um jogo de gato e rato em que vence o mais ágil. Não permita que uma falha de segurança conhecida e já corrigida permaneça aberta no seu sistema.