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Como evitar que crianças assistam vídeos impróprios no YouTube

Muitos pais não sabem mas existem versões impróprias de vídeos com conteúdo infantil no YouTube.

São paródias feitas em tom pornográfico ou com conteúdos violentos, baseados em personagens e séries populares entre as crianças, como “Peppa Pig”, “Bob Esponja”, “Frozen”, “Minecraft” entre outros.

Para a empresa de segurança ESET, esse é um assunto muito sério: “é muito importante levar em consideração que sites como o YouTube possuem políticas para o conteúdo que pode ser carregado, mas isso não garante que conteúdos impróprios para menores sejam postados. Sendo assim, algumas medidas permanecem nas mãos dos responsáveis pelas crianças. Um dos nossos objetivos é ajudar esses adultos, fornecendo informações e as melhores práticas para que todos possam desfrutar da internet de forma segura”, afirma Camillo Jorge, presidente da empresa no Brasil.

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Seguem abaixo algumas dicas da ESET América Latina para manter as crianças longe de conteúdos indevidos no YouTube:

1. Utilize soluções para controle parental

Essas ferramentas permitem que os pais possam monitorar e limitar o tipo de conteúdo que uma criança pode ver usando um computador ou dispositivo móvel. É possível restringir a instalação de aplicativos baixados na internet, configurar o uso de certos tipos de programas, estabelecer regras para usuários com permissões diferentes, bloquear certos sites e registrar a atividade realizada por um determinado usuário.

O monitoramento das atividades online das crianças é realizado por meio de regras e filtros que impedem o acesso a conteúdos inadequados para uma idade específica. O controle parental permite, por exemplo, filtrar conteúdos obscenos, pornografia ou serviços que envolvam transações financeiras.

2. Use o YouTube Kids para restringir o conteúdo impróprio

Em 2016, foi lançado o YouTube Kids, um app gratuito do Google projetado para que as crianças possam assistir vídeos, canais e listas de reprodução apropriados para suas idades. Funciona de maneira muito similar ao YouTube, com a diferença de que antes do primeiro uso, os pais devem configurar os conteúdos que podem ser exibidos. Por exemplo, é possível desativar a possibilidade de as crianças façam pesquisas a partir do seu perfil, ou definir o tempo máximo que elas podem gastar usando o aplicativo com um relógio temporizador. Além disso, no YouTube você pode ativar o “modo restrito”, que permite filtrar conteúdos potencialmente inadequados em dispositivos diferentes.

3. Não deixe as crianças sozinhas na internet

Se você possui um computador de uso compartilhado, é importante que ele fique em uma área comum, onde os adultos possam ver o que está acontecendo e monitorem o tempo de conexão. Embora seja mais difícil controlar o uso da internet quando as crianças têm o seu próprio dispositivo móvel, o dever dos adultos responsáveis é de acompanhar cada momento da sua experiência online. Se isso não for possível, é necessário pelo menos que se verifique com alguma regularidade o que acontece quando eles estão sozinhos usando a internet.

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“Os PCs, smartphones e tablets são canais de entretenimento das crianças, que acessam a web à procura de material visualmente atraente para diversão e aprendizagem. Como sempre dizemos na ESET, o ideal é não negar acesso ou privá-los de usar a tecnologia, mas apoiá-los nessas atividades e construir uma relação de confiança, explicando para eles os cuidados na navegação”, completa Camillo.

Para ajudar os pais a evitar que os filhos fiquem expostos a esses conteúdos impróprios no YouTube, os especialistas da ESET também criaram o site DigiPais. Trata-se de um guia voltado a ajudar os adultos a manter a segurança das crianças durante a navegação na internet, com ainda mais dicas de interesse para os familiares.