Em 2016 não apenas os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro terão boa parte da infraestrutura na nuvem, como a Amazon está trazendo o AWS para o país com força total.
Durante as Olimpíadas, os serviços de credenciamento e de gerenciamento de voluntários estarão hospedados em uma nuvem privada providenciada pela Embratel. A iniciativa é pioneira e servirá como balão de ensaio para 2020.
“Os Jogos no Rio são uma transição para os próximos Jogos, que serão totalmente hospedados na nuvem”, garantiu Marcelo Grimaldi, gerente de operações da empresa responsável pela tecnologia aplicada no evento. A previsão é de que 500 servidores estejam disponíveis durante as Olimpíadas, envolvendo 80 aplicações e sistemas que serão acessados a partir de 12 mil computadores.
A manutenção dos sites oficiais e a transmissão dos resultados dos Jogos, incluindo a Paraolimpíada, ficaram ao encargo da Microsoft. Essa infraestrutura também ficará hospedada na nuvem, utilizando a plataforma Azure da empresa americana.
Enquanto isso, a Amazon está planejando fortalecer a presença da Amazon Web Services (AWS) no país. Para Teresa Carlson, vice-presidente mundial do setor público da AWS, “há um fantástico desejo em aproveitar as vantagens da nuvem no Brasil, por razões que incluem a redução de custos e geralmente a habilidade de realmente tentar obter mais pelo seu investimento”.
A executiva esteve no Brasil para conversar com empresários nacionais. E está otimista sobre o crescimento da nuvem no país: “agora mesmo, o que nós vemos para o Brasil é que há uma maciça oportunidade para utilizar a computação na nuvem para criar uma oportunidade econômica para empregos, educação, crescimento e inovação”.
Ela compareceu a encontros com representantes do setor público e acredita que a Amazon está na fase inicial para trazer sua estratégia de nuvem para o país. “É uma jornada, e nós estamos comprometidos a chegar lá. E nós não estamos aqui para ficar por pouco tempo. Nós estamos aqui para o longo prazo”.
