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Relógio para realizar pagamentos será disponibilizado no Brasil entre setembro e outubro

Watch2Pay chegará ao Brasil em setembro ou outubro
Watch2Pay chegará ao Brasil em setembro ou outubro

Os relógios Watch2Pay, que permitem fazer pagamentos por meio de tecnologia NFC, começarão a ser vendidos no Brasil entre setembro e outubro. Inicialmente, os dispositivos poderão ser utilizados para pagar passagens de metrô, trens e ônibus.

Os dispositivos serão importados pela distribuidora Yellowgreen, e vendidos pela Ponto Certo, empresa que fornece sistema de passagens de transporte coletivo, além de atuar na área de recarga de celulares pré-pagos.

Os relógios, criados pela companhia austríaca Laks, já estão sendo testados em Recife e em Ribeirão Preto, e trazem um minúsculo cartão de identificação por radiofrequência (RFID) embutido. O dispositivo funciona da mesma forma que cartões pré-pagos utilizados para pagamento de passagens em cidades como São Paulo.

Da mesma forma que os cartões de ônibus, basta aproximar o relógio do sensor para pagar a passagem, e os usuários podem recarregá-lo em máquinas de auto-atendimento. E a Ponto Certo pretende disponibilizar, em breve, o uso do Watch2Pay para pagar compras e outras despesas.

– Já estamos discutindo isso com empresas de cartões de pagamento. Elas estão muito interessadas. O relógio pode funcionar como cartão de crédito ou de débito – afirmou Eduardo Muniz, diretor da Ponto Certo.

Em países como Turquia, Rússia e Reino Unido, o relógio já é utilizado como forma de pagamento, uma vez que, para esse fim, a Laks possui parceria com a Master Card. A empresa afirma que existem 32 milhões de terminais de pagamento compatíveis com o dispositivo, espalhadas pelo mundo.

No Reino Unido, o Watch2Pay é vendido a £ 99, o equivalente a R$ 330. No entanto, a Ponto Certo estima que o aparelho poderá ser vendido por aqui em uma faixa próxima a de R$ 200.

– Nossos tributaristas estão calculando os impostos. O preço depende da forma de comercialização e dos serviços agregados. Vai ser mais barato aqui – afirma Muniz.