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Agência Brasileira de Inteligência alerta sobre risco de ação de hackers durante os Jogos Olímpicos

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) está realizando um trabalho conjunto com o Comitê Olímpico para identificar e monitorar coletivos de hackers que podem interferir com os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Segundo o levantamento, cerca de 40 grupos dos 1.600 em atividade no país tem a capacidade de afetar a infraestrutura tecnológica do evento, como bancos de dados e servidores.

Os suspeitos estão sendo acompanhados em sigilo pelos agentes da Abin e serão produzidos relatórios diários de potenciais ameaças durante a realização dos Jogos Olímpicos. A agência é um dos componentes do grupo de trabalho batizado de Rio 2016 Cyber Security Core Team, responsável pela segurança digital do evento e formado por entidades públicas e privadas.

Os Jogos Olímpicos Rio 2016 são um alvo claro para a ação de hackers e o objetivo do grupo de trabalho é neutralizar ou prevenir o máximo de incidentes que possam impactar sua realização. Para Fabio Assolini, consultor da da Kaspersky Lab, ataques de negação de serviço são a ameaça mais temida: “ataques desse tipo podem comprometer a comunicação interna, a mensuração de resultados”.

O responsável por um dos fóruns utilizados pelos hackers para anunciar suas ações e assumir a autoria de ataques avisa: “nesse período a mídia internacional estará voltada para o Brasil. É uma chance para protestar contra os problemas que estamos vivendo. Com certeza os hackers brasileiros não vão deixar passar em branco”.