Categorias

Algoritmo do Google consegue desvendar imagens pixeladas

Quem nunca viu em uma série de TV policial ou filme de ficção-científica um “perito” ampliar no computador uma foto de baixíssima qualidade até identificar um suspeito ou uma pista para o caso?

Até hoje, esse tipo de cena causava risos ou constrangimento em qualquer um que tenha o mínimo conhecimento de como pixels funcionam, mas o Google está prestes a tornar a técnica real.

Um algoritmo do Google Brain, o laboratório de desenvolvimento de sistemas dotados de aprendizado de máquina do Google, foi capaz de pegar imagens de baixíssima qualidade e inferir com uma boa margem de acerto como seria a imagem real. Não se trata, é claro de ampliar ou extrair informações de onde elas não existem, mas empregar um imenso banco de dados de rostos e cenários para deduzir uma aproximação.

Ou seja, é um chute. Mas o algoritmo está chutando muito bem, embora esteja longe da meta impossível da ficção. Confira alguns resultados abaixo:

google_brain-01

O processo também serve para identificar locais:

google-brain-02

Ainda que o algoritmo não satisfaça o nível de acurácia necessário para uma investigação policial verdadeira, por exemplo, trata-se de uma tecnologia embrionária que ainda pode evoluir e mesmo seus resultados atuais já podem servir de base para aplicações comerciais.