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Ao invés de domínio “.com”, páginas poderiam possuir terminação “.cor”

Craig Partridge não se lembra mais o motivo da opção de domínio ".cor" ter sido descartada
Craig Partridge não se lembra mais o motivo da opção de domínio “.cor” ter sido descartada

Há cerca de 30 anos, no início da internet, houveram algumas discussões sobre como deveriam ser as classificações dos sites. Uma das ideias que surgiu foi que os hoje já tradicionais domínios “.com” se chamassem “.cor”. Pelo menos é o que afirma o pesquisador Craig Partridge.

No início da internet, a rede reunia, essencialmente, pesquisadores em diferentes universidades. Ao contrário de como as coisas são hoje, naquela época as discussões sobre como a rede deveria funcionar não acontecia em reuniões de cúpula, mas em encontros casuais, segundo Partridge, um dos integrantes do grupo.

O primeiro conceito era que cada domínio de nível superior. Com isso, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts teria o domínio .mit, e Harvard teria .harvard, por exemplo. Contudo, surgiu a noção que seria necessário criar categorias mais amplas, uma vez que o que interessa sobre o MIT é que é uma universidade.

Então, para as instituições de ensino, o domínio “.edu” acabou sendo óbvio. Mas, então, o que fazer com os domínios comerciais?

Partridge afirmou que a ideia original é que os domínios se chamassem “.cor”, de “corporativo”, mas ele não se lembra mais por que a ideia foi descartada. Então, houve um encontro formal para decidir os primeiros TLDs, que continham “.com” (de “comercial”), “.edu”, “.net”, “.org” e “.arpa”, em referência a ARPANet.

A fabricante de computadores Symbolics Inc, criada no laboratório de inteligência artificial do MIT, foi a primeira companhia a registrar um domínio “.com”, há 28 anos. Hoje, existem mais de 100 milhões de endereços com domínios “.com”.