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Apesar de controvérsia, gravadoras indie concordam com novos termos do YouTube

Na terça-feira desta semana surgiram notícias de que o YouTube iria começar a bloquear vídeos de artistas independentes que não tinham assinado seus novos termos, um conjunto de contratos que está fazendo parceiros concordarem em usar seu serviço de streaming pago que ainda não foi lançado.

Fãs e artistas ficaram compreensivelmente chateados, mas o YouTube agora está insistindo que 90% dos seus parceiros na indústria da música, já havia assinado concordando com os novos termos.

Hoje, um memorando vazado, obtido pelo The Verge de uma fonte na indústria, mostra a perspectiva de uma gravadora independente que assinou o contrato. Believe Digital, um selo independente com base principalmente na Europa, disse que concordou com os termos em fevereiro de 2014, após seis meses de negociações.

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O memorando da Believe diz que a empresa pesquisou as taxas que o YouTube estava oferecendo e descobriu que elas pareciam com as de serviços como Spotify, Deezer e Rdio. O acordo feito com a gravadora também parece ter sido o mesmo que o YouTube ofereceu para gigantes da indústria: “Do ponto de vista do mercado, a informação que temos é que a taxa que a Believe Digital negociou com o YouTube para o serviço de assinatura é estritamente idêntico à taxa negociada por grandes gravadoras”, disse a fonte do The Verge.

Junto da Believe, companhias como The Orchard/IODA, Toolroom, Kontor Records, Made in Etaly, T-Series, YG Entertainment, SM Entertainment, Farolatino, ONErpm, Spinnin Records e Ultra Records concordaram com os novos termos do YouTube. As negociações com os restantes das gravadoras não assinadas ainda estão em andamento.