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Aplicativo Tubby nunca existiu, dizem criadores

Depois de algumas semanas sendo alvo de processos e problemas, os criadores do aplicativo “Tubby” (que seria o inverso do Lulu) revelaram que ele nunca existiu, nem seria lançado. A “farsa” seria parte de uma campanha para conscientizar as pessoas sobre os limites e riscos da exposição e violação da intimidade.

O aplicativo chegou à Google Play nessa sexta-feira (06) e, ao instalar o Tubby, o usuário é redirecionado para um vídeo no Youtube. Os jovens que criaram a aplicação contaram com a ajuda do blogueiro Cid, do “Não Salvo”.

No vídeo, os criadores do suposto app, Guilherme Salles e Rafael Fidelis, apresentam um “co-fundador” estrangeiro que explica o Tubby. Como o “executivo” fala coreano, o vídeo é legendado em português, mas se você ativar o sistema de legendas do próprio YouTube, o texto verdadeiro surge.

Aplicativo deve se tornar a versão masculina do Lulu
Aplicativo deve se tornar a versão masculina do Lulu

“Sério, caras, vocês caíram nessa bobagem? 2014 já está chegando e ainda tem gente querendo regredir para 6ª série, dando notas pra pessoas do sexo oposto”, diz a legenda.

O vídeo ainda menciona o Lulu, afirmando que esse tipo de aplicativo qeu tem um “aspecto sexista e machista” pode até ser “mera brincadeira”, mas “dão as ferramentas para pessoas anonimamente fazerem estragos na imagem pública das outras”.

A proposta do aplicativo gerou uma garnde polêmica durante as última semanas, com a 15ª Vara Criminal de Belo Horizonte (MG) chegando a proibir o “Tubby” no Brasil.

Confira o vídeo (não se esqueça de ativar a legenda do próprio Youtube):