Quando comentamos a respeito do início das discussões entre a Apple e os hospitais sobre o suporte ao HealthKit, mencionamos também possíveis problemas relativos à privacidade dos pacientes.
Aliás, Morgan Reed, diretor de uma organização de Washington que representa desenvolvedores de aplicativos móveis, chegou a dizer que “pode ser bastante difícil implementar a plataforma em alguns casos, tanto devido às já citadas questões de privacidade quanto ao grande número de requisitos para regulamentação e sistemas já bastante velhos, alguns com várias décadas de utilização“.
Obviamente, as palavras de Reed se referem também a outros detalhes, detalhes estes que podem até fugir da alçada da Apple. Mas a empresa da maçã começou a dar os primeiros passos para tornar a implementação e a utilização do HealthKit mais fácil.
A empresa atualizou a política de privacidade do HealthKit, justamente para que os desenvolvedores mantenham os dados dos usuários fora do alcance de anunciantes, principalmente. Com as novas regras, aplicativos de terceiros, por exemplo, não poderão utilizar dados pessoais obtidos através do HealthKit, a não ser para informar os próprios donos dos dados a respeito de sua saúde.
O HealthKit trabalhará juntamente com um aplicativo da Apple, o Health, o qual será lançado com o iOS 8. Um enorme banco de dados deve ser criado, com o tempo, e este poderá ser acessado por hospitais e organizações de saúde em busca de dados médicos de pacientes (detalhes da saúde da pessoa, exames, diagnósticos, etc).
A Cleveland Clinic, segundo um de seus funcionários, já estaria realizando testes com o HealthKit e enviando o devido feedback à Apple.
