Mesmo depois de ter dados de clientes vazados em um dos maiores escândalos do ano e ser acusado de falsificar perfis, os negócios continuam indo de vento em popa para o Ashley Madison.
Um comunicado emitido pela Avid Life Media, empresa que controla o serviço, afirma que número de cadastros não para de crescer: “Relatórios recentes da mídia que prediziam o fim iminente do Ashley Madison são muito exagerados”.
A crise no site de relacionamentos extraconjugais provocou a saída de seu fundador e CEO na semana passada. Mas a Avid Life Media sustenta que “centenas de milhares de novos usuários se inscreveram” nos últimos sete dias. Quase três milhões de mensagens foram enviadas por mulheres utilizando o serviço nesse mesmo período.
Resta saber o quanto destes números são autênticos. Uma denúncia realizada por uma brasileira no passado apontou que a empresa tem o hábito de criar perfis falsos para atrair o público masculino pagante. Analistas se debruçaram sobre os dados vazados por hackers e concluíram que uma fração mínima de seus assinantes é composta por mulheres reais.
A Avid Life Media se defendeu das acusações alegando que a baixa participação feminina entre os dados vazados se deve ao fato de que o vazamento diz respeito a pagamentos feitos ao site e que mulheres não precisam pagar para se relacionar com homens no sistema. Os donos do Ashley Madison insistem que a discrepância entre cadastros masculinos e femininos é de apenas 20% na plataforma.
