Menos de uma semana após o lançamento de sua nova linha de smartphones, a BlackBerry já pensa em um futuro onde será líder de mercado no segmento de “computação móvel”.
Segundo o presidente executivo da companhia, Thorsten Heins, a meta da BlackBerry é recuperar a posição inovadora em um mundo onde smartphones terão capacidade de processamento forte o suficiente para substituir tablets e laptops.
A empresa foi pioneira na área de email portátil, mas perdeu espaço para aplicativos mais dinâmicos originários de companhia rivais. Porém, a empresa pretende explorar novos territórios, agora.
– Isso não diz respeito apenas a smartphones e tablets. A arquitetura que construímos é uma verdadeira arquitetura de computação móvel. Não é um sistema operacional de computadores simplificado. É toda uma nova inovação construída do zero. Ela foi construída para dispositivos móveis – afirmou Heins.
Mesmo com algumas críticas positivas sobre o BB10, alguns analistas de tecnologia são bastante céticos quanto às chances de recuperação da BlackBerry, e duvidam da capacidade da companhia vender um número muito elevado de smartphones, ou até mesmo de transformar a forma como as pessoas trabalham.
O analista da consultoria IDC, John Jackson, afirmou que “Wall Street liga para quantas unidades desses aparelhos eles vão conseguir vender, e é isso que define o equilíbrio”. Ele acrescentou que consegue enxergar um futuro onde o BB10 permite que os usuários controlem outros dispositivos, mas também afirmou que a BlackBerry precisa vender aparelhos para se manter, enquanto transforma seus dispositivos em plataformas de computação de próxima geração.
