O BNDES reservou ao menos R$ 170 milhões para investir em start-ups, em 2013. As verbas serão concedidas a 36 empresas, por meio do Criatec, fundo de capital criado em 2007 pelo BNDES e outras instituições, operado por gestores regionais, e que chega à terceira edição em 2013.
A segunda edição, lançada em agosto, está selecionando gestores e empresas. O único critério para a participação das start-ups é ter obtido um faturamento líquido anual de, no máximo, R$ 10 milhões no ano anterior ao da seleção.
O investimento é de longo prazo, pudendo durar até 10 anos. Após elevar o valor de mercado, a empresa poderá ser vendida. O valor de negociação é rateado, e o investimento é devolvido ao banco. Das 36 empresas selecionadas na primeira edição do Criatec, uma foi vendida e outras duas foram renegociadas entre os sócios, em um período de quatro anos.
No Criatec 2, o BNDES forneceu R$ 136 milhões. O Banco de Desenvolvimento do Nordeste entrou com R$ 30 milhões, e o Badesul e o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais entraram com R$ 10 milhões, cada um. Os Estados escolhidos foram Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e os conjuntos formados por Distrito Federal e/ou Goiás, e Bahia e/ou Ceará e/ou Rio Grande do Norte.
Já para o Criatec 3, o BNDES escolheu os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e os conjuntos formados por Paraná e/ou Santa Catarina, Amazonas e/ou Pará e Pernambuco e/ou Paraíba.
O coordenador do fundo no BNDES, Márcio Spata, acredita que “os Estados são escolhidos de acordo com o potencial de desenvolvimento das start-ups, mas o fundo poderá ter mais polos de atuação, inclusive fora das localidades, desde que aprovados por seu comitê.”
Até o momento, as empresas que participaram do primeiro Criatec já possuem 588 produtos disponíveis no mercado. Segundo o BNDES, já foram depositadas 43 patentes, e duas delas já foram concedidas.