Tom Preston-Werner, CEO e um dos fundadores do GitHub, renunciou ao cargo e se afastou da empresa debaixo de acusações de assédio moral. Apesar de o crime não ter sido comprovado, Preston-Werner teria cometido “erros de julgamento” que justificariam sua decisão.
O GitHub é um dos mais populares sites de armazenamento e compartilhamento de código-fonte e aplicativos na Internet e foi fundado em 2008 por Tom Preston-Werner, Chris Wanstrath e PJ Hyet. Preston-Werner e sua esposa estão sendo investigados sob a acusação de terem assediado verbalmente a funcionária Julie Ann Horvath. Horvath, que se desligou do GitHub no mês passado, também acusa o casal de discriminação sexual.
Com a saída de Preston-Werner da empresa, o também fundador Chris Wanstrath assumiu o cargo de CEO. De acordo com Wanstrath, “a investigação não encontrou qualquer evidência que sustente as alegações contra Tom e sua esposa de assédio baseado em gênero ou sexo ou retaliação ou um ambiente de trabalho hostil ou sexista”.
Entretanto, ainda segundo o novo CEO, em virtude da investigação, foram encontrados “erros e falhas de julgamento” cometidos por Preston-Werner que o teriam levado a pedir seu afastamento e que a empresa teria concordado com a decisão.
Preston-Werner se defende das acusações e comenta em sua página pessoal na Internet que “nem minha esposa, Theresa, nem eu nunca nos envolvemos em asséido baseado em gênero ou discriminação”. Mas admite que cometeu erros: “eu tentei tratar as pessoas melhor do que elas esperavam e resolver conflitos com empatia. Apesar disso, eu cometi erros e estou profundamente sentido com qualquer um a quem eu tenha machucado com esses erros”.
