As tensões virtuais entre China e Estados Unidos não são de agora, mas finalmente as duas nações estão próximas de um tratado de paz para regular a guerra cibernética.
Segundo fontes do jornal The New York Times, representantes dos dois países estão reunidos para fechar um acordo de não-agressão e evitar o uso de hackers para desestabilizar a infraestrutura um do outro.
A preocupação com o uso de ciberguerra é real. Ela pode ser utilizada para afetar instalações nucleares, rede de fornecimento elétrico, linhas de transporte de combustível, sistema financeiro e outros pontos vulneráveis mas conectados. Os dois países estariam tentando estabelecer um “código de conduta” para este tipo de conflito e limitar a escalada dos malwares como artefatos militares.
A China já foi acusada de espionagem e sabotagem de redes norte-americanas e sempre devolveu as acusações para o serviço de Inteligência do país rival. Recentemente, o a potência asiática esteve envolvida em uma denúncia envolvendo uma década de espionagem cibernética.
Em 2012, os dois países chegaram a realizar um exercício amigável de simulação de guerra virtual. Ainda de acordo com o jornal, o primeiro tratado deve ser anunciado oficialmente ainda essa semana, durante a visita do Presidente da China, Xi Jinping, aos Estados Unidos.
