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China já teria quebrado acordo de ciberguerra assinado com os EUA

Pouco menos de um mês depois de assinar um tratado de não-agressão virtual com os EUA, a China é acusada de continuar atacando redes e empresas no país.

O alerta foi feito pela consultoria de segurança eletrônica Crowdstrike, que afirma ter identificado 13 invasões diferentes com origens chinesas.

Nos termos do acordo assinado pelo Presidente dos Estados Unidos Barack Obama e o Presidente chinês Xi Jinping, “nenhum dos governos dos dois países irá conduzir ou notoriamente apoiar roubo de propriedade intelectual habilitada ciberneticamente”. Porém, a Crowdstrike identificou a ação de grupos hackers com conhecidas ligações com o governo chinês ainda em atividade contra alvos americanos.

De acordo com o relatório publicado pela empresa de segurança, há uma distinção entre operações de espionagem normalmente executadas por qualquer Estado e a chamada espionagem comercial, que foca em empresas e organizações com o objetivo de se obter vantagens financeiras. Para a Crowdstrike, a linha que separa os dois tipos de ações é muito tênue na China.

Apesar do alarme, o relatório reconhece a importância do tratado e os esforços de ambos os lados para reduzir esse tipo de ciberguerra.