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China teria proibido o uso de iPads e MacBooks em órgãos governamentais

E a China parece mesmo decidida a se fechar (ou a se proteger) cada vez mais. Poucos dias após ter banido softwares de segurança da Symantec e da Kaspersky, o governo do país resolveu excluir produtos da Apple da lista de itens que podem ser adquiridos com dinheiro público e utilizados em órgãos governamentais.

A última lista de compras do governo chinês, de Julho, exclui 10 produtos da empresa da maçã, incluindo o iPad, o iPad Mini, o MacBook Air e o MacBook Pro. Tudo isto supostamente seria devido a preocupações com a segurança e devido às revelações de Edward Snowden envolvendo a empresa, privacidade e segurança.

As informações relativas à proibição de uso dos iPads e MacBooks teriam sido lidas por funcionários do governo, os quais, obviamente, solicitaram anonimato. O fato é que a tensão entre a China e fabricantes de hardware e software cresce cada vez mais, e em relação à Apple, não podemos também esquecer aquela suposta vulnerabilidade no iMessage que permitiria que mensagens trocadas através do recurso fossem lidas pela empresa.

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Bem, em tempos em que a NSA espiona até jogos, como World of Warcraft, por exemplo, a preocupação do governo chinês não é de todo descabida.

Quando o governo impede a aquisição de produtos, ele envia um sinal para empresas e órgãos semi-públicos. O governo chinês quer se assegurar de que empresas estrangeiras não tenham muita influência na China“, disse Mark Po, analista da UOB Kay Hian, em Hong Kong.

Obviamente, estamos aqui falando a respeito de uma proibição que vale apenas (por enquanto, sabe-se lá) para órgãos do governo chinês. MacBooks e iPads teoricamente ainda poderiam ser adquiridos e utilizados em outras áreas e aplicações, dentro do enorme mercado chinês.