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Co-fundadores do Google teriam pensado em recrutar pessoalmente funcionários do Facebook

O Google supostamente considerou enviar seus co-fundadores pessoalmente para recrutar funcionários do Facebook e instituiu uma política para fazer contrapropostas dentro de uma hora para trabalhadores que receberem ofertas de empregos na rede social. As informações são do Wall Street Journal.

A preocupação do Google sobre o Facebook contratar seus funcionários foi tema de um processo, no qual 64 mil trabalhadores de tecnologia estão acusam Google, Apple, Intel e Adobe de formarem uma aliança para não contratarem talentos de cada empresa. Documentos vazados do caso agora estão revelando mais sobre as ações das gigantes.

Os documentos mostram como o Facebook, que nunca foi parte do pacto de não-recrutamento, interrompeu a rede entre as gigantes da tecnologia. E-mails enviados anteriormente mostraram uma preocupação entre os executivos do Google, começam em torno de 2007, quando a rede de Zuckerberg começou a cortejar de forma agressiva funcionários do Google.

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Em um dos e-mails, enviados em 2010, dois diretores do Google chegam a sugerir que os co-fundadores do Google, Sergey Brin e Larry Page, pessoalmente se aproximassem dos trabalhadores do Facebook para recrutá-los.

“Paul/John perguntaram quem estava falando com os Facebookers [funcionários da rede] alvos”, Prasad Setty, vice-presidente de compensação do Google, escreveu a vários executivos em 19 de abril de 2010. “Eles sugeriram que coloquemos Larry/Sergey e executivos de engenharia para recrutar, ao contrário de funcionários”.

Uma executiva de segurança do Google pediu cautela: “Eu não concordo que deveríamos estar pedindo que Larry e Sergey lidem com os Facebookers”, respondeu Shannon Deegan, diretora de operações de segurança do Google. “Isso vai ser rapidamente vazado e eu acredito que não ficará muito bem”.

Não há provas nos autos, no entanto, de que Brin ou Page pessoalmente tenham recrutado funcionários do Facebook.

O Google se recusou a comentar sobre os documentos vazados e a Intel, Facebook e Adobe não responderam.