Uma longa luta terminou essa semana: os compositores brasileiros já começam a finalmente receber pagamentos por direitos autorais do YouTube.
A iniciativa é resultado de acordos com as editoras musicais e agregadoras nacionais e a remuneração será paga de acordo com a exposição na plataforma de vídeos.
Uma antiga reclamação dos autores brasileiros também foi atendida pelo YouTube: pelos termos fechados, o pagamento será realizado independente de quem subiu a música para o sistema. Então, caso o vídeo exposto no YouTube tenha sido enviado por um fã, ainda assim, os direitos autorais serão coletados para seus criadores, sem prejudicar os artistas.
O pagamento será realizado de forma retroativa, então é bem possível que autores nacionais estejam prestes a receber uma quantia considerável em relação à exibição de seus trabalhos no YouTube desde a aquisição pelo Google, em 2006. No mundo todo, a plataforma de vídeos já ressarciu o equivalente a 3 bilhões de dólares distribuídos para uma miríade de artistas.
Entretanto, para estar habilitado a receber pagamentos do YouTube, o autor brasileiro precisa obrigatoriamente estar registrado junto a um agregador ou qualquer outra entidade de registro, que fará a representação perante a plataforma de vídeos. No momento, são reconhecidas as autoridades do ABMI (Associação Brasileira da Música Independente), eMotion, Nikita, ONErpm e Playax.
