Enquanto algumas empresas insistem em ir pelo caminho oposto (mas ainda assim vantajoso para muitas pessoas) no que diz respeito à oferta de música, o Google pretende seguir o mesmo caminho de serviços de streaming já estabelecidos e fortes, como Spotify, Deezer e Rdio.
Já há algum tempo ouvimos falar na intenção da gigante de Mountain View de criar um serviço de streaming de música. E hoje maiores detalhes vieram à tona: o serviço se chamará “YouTube Music Key” e será baseado também no Youtube. O google também renomeará o “Google Play Music All Access”, o qual passará a se chamar “Google Play Music Key”, em uma clara referência ao novo serviço.
No “YouTube Music Key” os usuários terão acesso ilimitado e livre de propagandas a um conjunto de recursos que também englobará o “Google Play Music Key”. O google já teria adicionado mais de 20 milhões de faixas, e a assinatura mensal do serviço custará Us$ 9,99, ou mais ou menos R$ 22,57 (com um período de testes de 30 dias).
Através do “YouTube Music Key”, também será possível, se assim desejarmos, ouvirmos apenas o áudio dos vídeos do Youtube. Mas teremos também um catálogo bastante variado, o qual muito provavelmente contará também com shows, vídeos e materiais semelhantes. Haverá também suporte a modo offline e a reprodução em segundo plano.
O Google certamente fará muito barulho quando lançar oficialmente o “YouTube Music Key”. Se pararmos para pensar na enorme quantidade de material já presente no Youtube e na maneira como poderemos lidar com tudo isto, tudo fica mais interessante ainda.
São mencionadas sugestões baseadas não somente naquilo que ouvimos, mas também naquilo que assistimos. O Google, além disso, fará uso do gigantesco conteúdo do Youtube em seu serviço de streaming (e temos de convir que na grande maioria dos casos questões relativas a licenciamento não serão um problema – afinal, dinheiro não faltará, e o negócio será grande e atraente o suficiente para cativar gravadoras, artistas e criadores de conteúdo, é o que supomos).
Já existem indícios de alguns pequenos problemas, porém, principalmente com relação a pequenos selos independentes: mas tenho certeza de que o tempo (além do dinheiro e de um pouco de conversa) resolverá tudo.
União entre áudio e vídeo, em uma plataforma que, pelo que tudo indica, tem tudo para concorrer de igual para igual (ou até mesmo superar, dentro de pouco tempo) a concorrência. Se isto é bom ou ruim, não sabemos ainda. Mas pelo menos temos a certeza de que a concorrência terá de se esforçar bastante para cativar seus clientes.
Ainda não se sabe quando o “YouTube Music Key” será lançado, mas ele já parece bastante tentador.