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Congressista americana quer alterar lei utilizada para processar Aaron Swartz

Projeto de Lei homenageia ativista Aaron Swartz

O suicídio do ativista Aaron Swartz teve grande repercussão no mundo inteiro, especialmente nos Estados Unidos, onde uma congressista democrata do Vale do Silício  pediu reformas nas leis de fraude informática usadas para condenar o jovem.

A deputada Zoe Lofgren anunciou que entrou com um projeto de lei chamado “Lei de Aaron”, que visa mudar uma lei de 1984 sobre abuso e fraude de computadores, além de exigir a exclusão de termos de violações de serviço do Estatuto de Fraude Eletrônica.

Lofgren foi à rede social Reddit, para falar sobre o projeto: “Não há nenhuma maneira de reverter a tragédia da morte de Aaron, mas podemos trabalhar para evitar a repetição do abuso de poder que ele experimentou.”

Swartz, que defendeu os direitos de livre acesso a documentos na Internet, foi preso em julho de 2011 e acusado de roubar 4 milhões de documentos do MIT. Ele recebeu multas de $ 4 milhões e, caso fosse condenado, seria sentenciado em mais de 50 anos de prisão. O jovem, de 26 anos, cometeu suicídio no dia 11 desse mês.