Você já quis se livrar de todos os anúncios que invadem o Facebook? Paul Budnitz decidiu fazer algo a respeito disso.
Budnitz fundou a Ello, uma rede social lançada cerca de seis semanas atrás que promete ser uma alternativa para a maior rede social do mundo. Seu maior ponto de venda é a falta de uma característica que a gigante de Mark Zuckerberg tem em excesso: propagandas.
O site da Ello é meio vazio, tem poucas imagens, e o texto preto em um fundo branco revela que a rede ainda é um trabalho em progresso.
Mas o seu manifesto contra anúncios está se tornando um grito de guerra em toda a web: “A rede social é detida pelos anunciantes”, Ello diz, acrescentando que cada post, amigo e conexão é controlado meticulosamente e todos esses dados são usados para ajudar os anunciantes a enviar-lhe propagandas. “Você é um produto que é comprado e vendido.”
A ideia de Budnitz era construir um serviço que oferecia uma maneira de manter-se com um círculo menor de amigos, e sem qualquer anúncio.
“Para mim, pessoalmente, e para aqueles que criaram esta rede, a Internet começou a ficar um pouco chata, porque as pessoas a veem como uma plataforma de publicidade”, disse Budnitz em entrevista. “Nós queríamos fazer a rede social que queríamos [usar]”.
Ello começou a realmente decolar nas últimas semanas, quando muitos entusiastas de tecnologia começaram a dizer a seus amigos e seguidores sobre o serviço. Agora, milhares querem aderir à rede, que no momento aceita usuários apenas com convites.
Usuários devem ainda concordar com o manifesto da Ello. Se você clicar em um botão dizendo que não concorda, o site lhe redirecionará para o Facebook.
Ello deve lucrar através da cobrança de recursos avançados, como um aplicativo móvel ou a capacidade de ter acesso a páginas de perfil de negócios. Mas suas principais características, como a capacidade de publicar e ler mensagens de amigos, permanecerá gratuita.
