Uma nova tecnologia já recuperou com êxito pelo menos 15 corações imitando as condições no corpo humano ao invés de tentar congelar o tempo, como transporte de órgãos antigos costumavam fazer.
O chamado “coração na caixa” utiliza tubulação de oxigênio para bombear sangue e eletrólitos em corações de pacientes recentemente falecidos, permitindo que os órgãos continuem a funcionar dentro de uma câmara.
O sistema, desenvolvido pela empresa Transmedics, foi usado com sucesso em pelo menos 15 transplantes de coração no Reino Unido e Austrália.
A empresa disse que a capacidade de manter órgãos doados em um estado quente e “vivo” fora do corpo poderia resolver muitas limitações associadas ao armazenamento frio usado ainda hoje.
Bombear sangue e nutrientes desde o momento da remoção do órgão até o implante significa que ele poderia resistir a longos períodos fora do corpo e aumentar a quantidade de corações disponíveis para transplante.
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Tecnologias parecidas estão sendo desenvolvidas em outros lugares do mundo, mas o modelo de 250 mil dólares da Transmedics ainda é o com mais sucesso e menos custo.