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Corte permite que Kim Dotcom processe agência por espionagem ilegal

Agência não tinha direito de investigar Dotcom

A sorte de Kim Dotcom parece estar mudando: uma corte da Nova Zelândia decidiu manter o direito do fundador do Mega de processar a agência de investigação do país por espionagem ilegal. 

O caso começou quando o governo neozelandês decidiu apelar sobre a decisão da suprema corte que autorizava Kim a abrir um processo de danos por causa do tratamento que recebeu. Com a corte mantendo a decisão, isso também significa que a agência de segurança nacional da Nova Zelândia (GCSB) deverá disponibilizar aos advogados de Dotcom detalhes das trocas de informações que aconteceram entre agências estrangeiras, incluindo a americana.

O envolvimento da GCSB foi revelado em setembro, quando a agência espionou Dotcom antes da polícia revistar sua casa. Como o alemão era residente do país, a agência não tinha o direito de investigá-lo.

Os Estados Unidos pediram a extradição de Dotcom para julgamento após seu serviço, Megaupload, ter causado prejuízos de até US$ 500 milhões para a indústria do entretenimento. A audiência sobre sua extradição está marcada para agosto.