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ESET revela principais tendências em Segurança da Informação para 2017

A empresa de segurança ESET publicou o “Relatório de Tendência: A Segurança como Refém” com as principais tendências de segurança digital para 2017.

O principal objetivo é alertar os usuários sobre os riscos no cenário e, assim, permitir que os mesmos se mantenham protegidos.

Baseado em análises de especialistas do laboratório ESET em todo o mundo, o relatório sugere que, durante o ano de 2017, o ransomware continuará sendo o principal vetor de ataques, porém mais sofisticado. Entre as novas ameaças que devem ganhar força no próximo ano está o Ransomware das coisas (RoT), que abre a possibilidade dos cibercriminosos sequestrarem os dados dos dispositivos para exigir um pagamento de resgate.

“Nossas análises têm mostrado como a rápida evolução da tecnologia junto com o crescimento do uso de dispositivos móveis aumentam os desafios no que se refere à segurança das informação. Dessa forma, é importante que os usuários sejam mais conscientes dos riscos e que os fabricantes pensem na segurança dos aparelhos, desde sua concepção”, afirma Camillo Di Jorge, Presidente da ESET.

De acordo com o relatório, o código ransomware que mais tem se destacado é o Jackware, software malicioso que tenta tomar controle de um dispositivo infectado, cujo objetivo principal é obter o pagamento do resgate. Apesar de alguns estudos apontarem que a atuação principal desse código está voltada para ataques a automóveis, existe uma tendência de sofisticação da ameaça para outros dispositivos relacionados à Internet das coisas.

“Para se proteger dessa ameaça, a primeira etapa está ligada aos fabricantes, no sentido de contar com um meio rápido e seguro para ajustar as falhas nos dispositivos invadidos. Além disso, a implementação de técnicas de segurança, como filtro, criptografias e autenticação são uma importante forma de evitar ataques”, explica a empresa de segurança.

Durante 2016, houve um excesso de ataques bem-sucedidos de ransomware para diversas indústrias, incluindo o sistema de saúde, que continuará a ser alvo frequente dos cibercriminosos. Com a grande quantidade de dispositivos médicos conectados à Internet, tudo indica que o setor da saúde continuará a enfrentar desafios de segurança significativos no futuro.

Outro alvo para as ações de cibercriminosos em 2017 são as infraestruturas críticas. Diferentes tipos de ações tem buscado maneiras de causar danos, por meio de ataques de negação de serviço ou por meio de sequestro de máquinas com pedido de resgate. Também são esperados mais ataques contra a própria infraestrutura de Internet, interrompendo o acesso a dados e serviços.

O mercado global de jogos é outro que se tornou um alvo atraente para os cibercriminosos, onde roubam informações e obtém benefícios econômicos ilegais. “Além disso, a integração das consoles de jogos aos computadores e dispositivos móveis está crescendo rapidamente, o que poderia ter um impacto significativo sobre a segurança da informação dos seus usuários. Esta convergência oferece grande preocupação, uma vez que haverá informações cada vez mais valiosas transmitidas a partir de para vários dispositivos e plataformas diferentes”, afirma a ESET.