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Facebook ganhará novas regras de privacidade e anúncios no final de janeiro

A partir do dia 30 deste mês, o Facebook estará funcionando sob novas regras de privacidade dos usuários e anúncios publicitários.

Com isso, a empresa poderá obter mais informações sobre quem acessa a rede social. A coleta será feita a partir de dados armazenados em produtos que também são do Facebook, como Instagram e WhatsApp. Até mesmo o nível de bateria do celular e a força do sinal da operadora utilizada serão conhecidos.

Na página que explica as novas regras, o Facebook explica que o objetivo das mudanças é melhorar a experiência dos usuários na rede e garantir maior controle por parte deles.

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Quem visualizar um anúncio poderá saber quais os motivos da publicidade ter aparecido na sua página clicando na lateral da própria imagem. O usuário também poderá cancelar o recebimento de propagandas de determinados anunciantes.

O Facebook tem acesso a cerca de 70 informações sobre os usuários, tais como cidade natal, páginas visitadas, visões religiosas e políticas, atividades recentes, configurações faciais, número de telefone, endereço de IP, número de cartão de crédito, idade e muito mais.

A partir dessas informações, a empresa elabora o perfil da pessoa e começa a oferecer produtos, serviços e recursos que podem interessá-la, vendendo esse pacote de dados para clientes e parceiros.

Com o Marco Civil da Internet, contudo, o uso desses dados passou a ter regras: A lei garante a privacidade dos usuários na internet, estabelecendo que informações pessoais e registros de acesso só poderão ser vendidos se o usuário autorizar expressamente.

“Em qualquer operação de coleta, armazenamento, guarda e tratamento de registros, de dados pessoais ou de comunicações por provedores de conexão e de aplicações de internet em que pelo menos um desses atos ocorra em território nacional, deverão ser obrigatoriamente respeitados a legislação brasileira e os direitos à privacidade, à proteção dos dados pessoais e ao sigilo das comunicações privadas e dos registros”, diz a lei.