Marque no seu calendário: 2021. Esse será o ano em que os veículos autônomos irão definitivamente tomas as ruas do mundo.
Pelo menos, esses são os planos da Ford que pretende iniciar a produção em massa de carros totalmente inteligentes daqui a cinco anos para serviços de transporte de passageiros.
A ideia da montadora não é apenas entregar um sistema de piloto automático ou um auxiliar de navegação, mas veículos capazes de navegar sozinhos, sem volantes ou pedais. A promessa é o próximo capítulo de uma investida pesada que a empresa e outros gigantes do setor automobilístico estão fazendo na mobilidade urbana e, certamente, uma promessa que irá tornar realidade os sonhos da ficção-científica de décadas atrás.
A frota de veículos inteligentes da Ford irá operar em percursos ou zonas pré-determinados e serão utilizados em serviços como o Uber, de transporte privado solicitado por demanda. O passageiro pede o carro, especifica o destino e não se preocupa com mais nada: todos os aspectos da direção e da navegação serão realizados pelo sistema de Inteligência Artificial.
A Ford anunciou que no estágio atual da produção não há como saber como será o veículo, mas garante que a tecnologia é plausível, tanto do ponto de vista de hardware quanto de software e garante que o prazo de cinco anos será cumprido. O custo inicial será muito maior do que o de um carro convencional, obviamente, dado os sistemas embarcados e a necessidade de se criar um veículo de maior durabilidade para percorrer continuamente determinadas rotas ou regiões.
Um desafio maior no caminho da empresa e suas concorrentes estará presente na legislação de trânsito, que terá que se adaptar bem rápido para regulamentar o inevitável: veículos conduzidos por motoristas humanos e veículos autônomos dividindo as ruas e estradas em breve. Nesse sentido, a Ford, o Google e o Uber uniram forças para pressionar as autoridades e os governos para agilizar a burocracia.