Depois de anos operando no prejuízo, ouvindo que a Amazon nunca daria certo, desafiando as gigantes físicas, Jeff Bezos agora pode rir por último: ele acaba de se tornar o homem mais rico do mundo.
Uma valorização de 1.5% nas ações da maior empresa de comércio eletrônico do planeta catapultaram seu fundador para a primeira posição no ranking das fortunas, desbancando Bill Gates do trono.
Uma vez que é proprietário de 17% das ações da Amazon, Bezos atingiu a marca de 90,5 bilhões de dólares de fortuna estimada, quatrocentos milhões de dólares à frente dos 90,1 bilhões do fundador da Microsoft. Com as flutuações da Bolsa de Valores, esse cenário pode melhorar ainda mais ou colocar o executivo de volta ao segundo lugar, mas o feito é histórico e é inegável que Bezos está em um momento financeiro invejável.
Desde o início do ano, a Amazon acumula uma valorização de 40% no mercado, uma ascensão astronômica para uma empresa que começou nos anos 90 como uma aposta arrojada de comercializar produtos, principalmente livros, através da emergente internet aberta para o grande público. Apesar de dar prejuízo em seus primeiros anos, a Amazon persistiu, diversificou seu catálogo e se consolidou como um gigante do comércio eletrônico. Investimentos em serviços de nuvem e streaming ajudaram a tornar a empresa a se tornar líder de mercado também em outros segmentos.
Além da Amazon, Jeff Bezos também é proprietário do jornal The Washington Post, adquirido em 2013 dando prejuízo em suas operações e que hoje, graças à sua administração, voltou a dar lucro. A empresa aeroespacial Blue Origin é outra propriedade de Bezos que apresenta bons resultados.