A histórica aquisição de US$ 16 bilhões do WhatsApp no mês passado foi rapidamente seguida por especulações sobre a privacidade dos mais de 450 milhões de usuários do aplicativo, já que o Facebook tem um histórico atribulado com privacidade.
Para “esclarecer as coisas”, o co-fundador do aplicativo, Jan Koum, escreveu no blog do WhatsApp sobre como as especulações não só são “infundadas”, como “irresponsáveis”.
Koum escreveu que o WhatsApp foi construído com “o objetivo de saber o menos possível sobre você” e que, trabalhando sob essa filosofia, o app não coleta dados pessoais, como endereços de email, aniversários, ou locais e Koum garantiu que a rede social não tem planos de mudar isso.
Ele ainda reafirmou que o serviço de mensagens não tem planos de compartilhar dados com o Facebook e continuará a ser completamente autônomo. “Se a parceria com o Facebook significasse que teríamos de mudar nossos valores, [eu] não teria feito isso”, escreveu. ” A especulação ao redor [da situação] não é apenas sem base e sem fundamento, é irresponsável”.
Enquanto Koum pode afirmar que a compra Facebook não é motivo de preocupação, o próprio WhatsApp já teve sua quota de questões de privacidade: No ano passado, o estudante da Universidade de Utrecht, Thijs Alkemade, teria descoberto uma grande falha de criptografia no aplicativo que permitia a hackers interceptar e decifrar mensagens.