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Galaxy Note 7 recondicionado não será vendido no Brasil

Desde que a Samsung anunciou sua decisão de tentar novamente vender o Galaxy Note 7 em mercados emergentes, houve a dúvida se o aparelho poderia chegar às mãos dos consumidores nacionais.

Para sossego dos usuários brasileiros, tanto a Samsung quanto a Anatel garantem que o smartphone recondicionado não será vendido oficialmente por aqui.

O Galaxy Note 7 ocupou as manchetes no ano passado com diversos incidentes de superaquecimento, explosões e até incêndios causados por defeitos de fabricação na sua bateria. A Samsung fez um recall do aparelho e colocou no mercado uma versão que supostamente não deveria voltar a apresentar riscos, mas novos casos foram relatados e a empresa sul-coreana se viu com uma grave crise de confiança e forçada a suspender totalmente a produção e a comercialização do modelo.

Apesar da Samsung garantir que os novos modelos recondicionados do Galaxy Note 7 não apresentam mais o defeito que provocava o superaquecimento, optou-se por não voltar a distribui-lo em determinados mercados. Até então, Estados Unidos, Canadá e Índia estavam na lista de países onde ele não seria relançado. De acordo com a Anatel, “a regulamentação não prevê a homologação de produtos recondicionados”, o que excluiria a possibilidade do produto chegar às prateleiras brasileiras pelos canais oficiais.

Em nota enviada à imprensa, a Samsung reiterou que havia a intenção de vender o produto no Brasil, mas ela não se concretizou, principalmente porque o smartphone original nunca foi vendido no país. A empresa ainda não divulgou a lista de mercados que estão aptos a receber o Galaxy Note 7, que nem mesmo voltará a ser comercializado com esse nome.

Mas a Samsung afirmou que suas subsidiárias estão “planejando gerenciar os smartphones Galaxy Note7 de forma segura e que minimize o impacto ambiental. Para tanto, estão trabalhando com organizações ambientais e órgãos regulatórios relevantes para garantir uma estratégia eficaz para os dispositivos Galaxy Note7, cumprindo com as exigências regulamentares locais”.