Ghost Recon: Wildlands pode ser uma das grandes apostas da Ubisoft para esse semestre, mas provocou a ira do governo boliviano na semana passada.
O Ministério do Interior do país enviou formalmente uma reclamação contra o jogo para a embaixada da França, terra natal da produtora e desenvolvedora Ubisosft, responsável pelo título.
O novo jogo da franquia militar coloca o jogador operando com um grupo de agentes das forças especiais norte-americanas em território boliviano para combater uma poderosa organização do narcotráfico que, na história, toma conta do país. A situação apresentada na ficção não agradou nem um pouco o Ministro do Interior, Carlos Romero, que cogita banir o jogo da Bolívia. “Nós temos o direito de fazer isso, mas inicialmente nós preferimos seguir a rota de uma negociação diplomática”, declarou à imprensa.
A embaixada da França não se manifestou publicamente sobre a solicitação, mas a própria Ubisoft saiu em defesa do jogo, diplomaticamente apontando que a Bolívia foi escolhida como cenário para Ghost Recon: Wildlands por suas “magníficas paisagens e sua rica cultura”, e não por uma suposta situação geopolítica. E prosseguiu, em seu comunicado oficial: “enquanto a premissa do jogo imagina uma realidade diferente daquela que existe hoje na Bolívia, nós esperamos que o mundo dentro do jogo se aproxime da representação da bela topografia do país”.
Independentemente da polêmica, o jogo segue sendo lançado nessa terça-feira (07), globalmente, inclusive para a Bolívia. Ghost Recon: Wildlands estará disponível para PC, PlayStation 4 e Xbox One. E acaba de ganhar um trailer especial para o lançamento, mostrando as “magníficas paisagens” da nação latino-americana, mas também muito tiroteio, como convém à franquia: