Você provavelmente conhece um cenário parecido: ao menor sinal de doença, ao menor sintoma, as pessoas correm para o computador ou smartphone, abrem o Google e realizam uma pesquisa relacionada.
Tal pesquisa, obviamente, muitas vezes resulta em mais problemas. Informações imprecisas, automedicação, medo, angústia, ansiedade, etc: é fácil prever o que vem a seguir.
Muitas vezes, além disso, sintomas são confundidos e a pessoa acaba acreditando que está com alguma doença grave quando na verdade não está.
Para tentar ajudar um pouco, o Google e o Hospital Israelita Albert Einstein firmaram uma parceria, e a partir de agora, as buscas dos brasileiros envolvendo doenças retornarão uma ficha bastante completa, ao lado dos demais resultados, sobre a doença pesquisada. As fichas, ou quadros, contarão com dados revisados pelo renomado hospital, vale ressaltar.
A ideia surgiu no escritório do Google de Belo Horizonte, e os quadros revisados pelo Albert Einstein cobrirão as principais doenças existentes.
“Tudo começou quando estudávamos buscas sobre saúde, que somam 5% de todas as buscas feitas. Percebemos que, frequentemente, o material disponível na internet se focava em quadros mais graves e mais raros, deixando de lado os mais comuns -e, portanto, mais prováveis de atender à dúvida do usuário“, disse o engenheiro Frederico Quintão, do Google.
Os quadros informativos oferecem informações relacionadas aos sintomas e também aos meios de propagação da doença, além de dados a respeito de quais são as idades mais afetadas.
“É um direito do paciente ter conhecimento sobre a sua condição e acessar informação de qualidade sobre doenças e sintomas. Para o Einstein é mais uma ferramenta para a promoção de saúde na sociedade“, disse o presidente do Albert Einstein, Dr. Claudio Lottenberg.