O diretor de engenharia do Google, Hartmut Neven, anunciou no blog oficial da empresa o início de um projeto para a produção de processadores quânticos. O objetivo final é expandir a tecnologia das inteligências artificiais.
O projeto é liderado pelo físico John Martinis, da University of California Santa Barbara (UCSB) e, de acordo com o executivo do Google, já foram atingidos “grandes avanços” na construção de componentes eletrônicos quânticos supercondutores. Martinis recentemente foi contemplado com o London Prize por “avanços pioneiros no controle quântico e processamento de informação quântica”.
A iniciativa faz parte de um esforço colaborativo entre o Google, o NASA Ames Research Center e a Universities Space Research Association (USRA). As aplicações da nova tecnologia para o campo da Inteligência Artificial envolvem veículos autônomos, como carros, drones e balões atmosféricos, além de robôs.
Atualmente, a ciência da computação está baseada na manipulação de dados binários representados por 0s e 1s. Na computação quântica, a informação passaria a ser armazenada em termos de qubits, que podem representar os dois tipos de estados binários ao mesmo tempo, criando novas possibilidades de combinação simultaneamente e prometendo um salto de velocidade e poder de processamento colossal.