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Google rebate acusações de que diferencia salários por gênero

O Google rebateu as acusações do Departamento do Trabalho do governo dos Estados Unidos de que homens e mulheres teriam uma diferença salarial dentro da empresa.

Um relatório revelando a metodologia de valorização do Google mostrou quais são os critérios utilizados para o cálculo, através de um sistema que não tem acesso ao gênero do funcionário.

“É muito importante para nós que homens e mulheres que se juntam ao Google na mesma função sejam compensados no mesmo nível, quando eles começam e ao longo de sua carreira aqui”, afirmou Eileen Naughton, Vice-Presidente para Operações Pessoais da empresa no comunicado oficial. Segundo a executiva, os fatores levados em consideração para o cálculo da compensação salarial são função, nível do trabalho, localização do trabalho e classificações de performance recentes, e o sistema é “cego para gênero”.

Ainda assim, o Office of Federal Contract Compliance Programs do Departamento do Trabalho dos EUA sustenta que existem “disparidades sistêmicas de compensação contra mulheres basicamente ao longo de toda a força de trabalho do Google”. A declaração faz parte de um processo aberto na Justiça para se obter dados mais apurados de recursos humanos do Google. Em sua defesa, o Google sustenta que órgão administrativo não apresentou nem a metodologia nem os dados utilizados para chegar a essa conclusão.

Segundo o Departamento do Trabalho, “a investigação não está concluída, mas a esse ponto o departamento recebeu evidências poderosas de uma discriminação muito significativa contra mulheres nas posições mais comuns da sede do Google. A análise do governo a esse ponto indica que a discriminação contra mulheres no Google é quase extrema, mesmo nessa indústria”.