Uma aliança de quatorze gravadoras, entre elas Sony, Atlantic e Warner, declarou guerra aos serviços que permitem a extração de arquivos mp3 a partir de vídeos publicados legalmente no YouTube.
No momento, o coletivo de gravadoras está com um processo na Justiça norte-americana por perdas e danos contra o serviço YouTube-mp3.org.
O site, hospedado na Alemanha, tem uma interface extremamente prática que permite que seus usuários digitem o endereço de qualquer vídeo na caixa de vídeo e recebam logo em seguida um arquivo mp3 com o áudio do vídeo. A alegação do processo é que o método exclui as gravadoras do recebimento de royalties, uma vez que garante aos usuários um arquivo que pode ser ouvido a qualquer hora, sem a exibição de anúncios e sem o compartilhamento de renda que o YouTube oferece.
Um levantamento realizado pela indústria fonográfica apontou que metade da população online na faixa etária dos 16 aos 24 anos utiliza esse tipo de serviço para consumir música e que sites de conversão do YouTube já superam os sites tradicionais de pirataria em volume de downloads. Considerado o maior site do gênero, em meio a um cenário repleto de opções, o YouTube-mp3.org teria um tráfego de 60 milhões de usuários por mês. O processo busca um ressarcimento de US$150 mil dólares por cada caso comprovado de pirataria de música.
Philip Matesanz, proprietário do serviço, não se manifestou publicamente sobre o processo que corre na corte de Los Angeles. Até o momento, o site continua operando normalmente.