Ao longo dessa quarta-feira (07), um grupo de hackers invadiu sites do governo alemão, incluindo a página da chanceler Angela Merkel, dizendo que quer que o país deixe de apoiar o governo ucraniano.
Chamado CyberBerkut, o grupo assumiu a responsabilidade pelos hacks, que deixaram vários sites do governo periodicamente indisponíveis durante toda a manhã. De acordo com a Reuters, que mais cedo informou sobre o hack, o porta-voz da chanceler Merkel, Steffen Seibert, confirmou que os centros de dados do governo estavam “sob um grande ataque”.
O site do grupo de hackers diz que bloqueou páginas do governo alemão para “pedir a todas as pessoas do governo da Alemanha que parem de apoiar financeira e politicamente o regime criminoso em Kiev, que desencadeou uma sangrenta guerra civil”.
O nome de CyberBerkut é derivado do termo “Berkut”, que faz referência aos esquadrões de choque pró-Rússia que o presidente Viktor Yanukovich utilizou no ano passado, antes de ser substituído. O termo se tornou sinônimo de queixas sobre mortes e guerra civil na Ucrânia.
De acordo com a reportagem da Reuters, a Alemanha aprovou protocolos que irão salvar e proteger os seus sistemas online.
