Segundo o mais recente Microsoft Security Intelligence Report publicado terça-feira, o número de infecções por malware do Windows 7 SP1 aumentou 23% no primeiro semestre de 2012. Enquanto isso, o número de máquinas infectadas que usam o Windows Vista SP2 caiu 33%.
A média de infecções em PCs com Windows XP SP3 também aumentaram, ainda que em menor grau. Comparando com o último semestre de 2011, o número de computadores contaminados subiu 10%. De acordo com o relatório, o aumento aconteceu devido a um crescimento de infecções na Coréia do Sul, onde o sistema operacional ainda é o mais utilizado.
Ainda de acordo com o relatório, o pico de infecções no Windows 7 SP1 tem uma explicação fácil: a ampliação da base de usuários com menos domínio da tecnologia
“Early adopters são frequentemente entusiastas da tecnologia que tem um nível mais elevado de conhecimento técnico do que a maioria da população de usuários da computação. Na medida em que a base instalada do Windows 7 cresce, novos usuários possivelmente possuem um grau menor de conhecimento de segurança do que os usuários iniciais e estão menos cientes das práticas de segurança online”.
A Microsoft também atribui aos infames keygens a explosão de contaminação do último semestre. Na busca por números seriais válidos que ativem o Windows sem precisar comprar uma licença, usuários novos estariam se expondo a vírus e cavalos de tróia.
