Uma Inteligência Artificial militar conseguiu vencer repetidas vezes um piloto veterano da aeronáutica americana em uma simulação de combate aéreo.
O coronel aposentado Gene Lee foi submetido ao teste e ficou estupefato: “a mais agressiva, responsiva, dinâmica e crível Inteligência Artificial que eu já vi até hoje”.
De um lado do ringue, Alpha, uma Inteligência Artificial desenvolvida para derrubar seus oponentes no ar pela University of Cincinnati. Do outro lado, Lee, um veterano com larga experiência de combate e instrutor de Gerenciamento de Combate Aéreo. Em um cenário virtual dentro de um simulador utilizado para treinamento, o humano não conseguiu vencer uma única luta contra os algoritmos, mesmo após repetidas tentativas.
Lee não é um novato em confrontos com Inteligências Artificiais e vem sendo utilizado como cobaia desde os anos 80. Mas, desta vez, encontrou um rival invencível: “eu fui surpreendido em quão atenta e reativa ela era. Parecia estar ligada em todas as minhas intenções e reagia instantaneamente a minhas mudanças de voo e meu disparo de mísseis. Ela sabia como derrotar o tiro que eu estava dando. Ela se movia instantaneamente entre ações defensivas e ofensivas de acordo com a necessidade”.
Desde os testes realizados contra Lee, Alpha foi colocada à prova contra outros pilotos de igual calibre. E obteve vitórias em todos as ocasiões. Inclusive em situações de teste, onde foi colocada com redutores de velocidade, ou capacidade bélica, ou sensores, ou manobrabilidade. Mesmo com desvantagens impostas, a Inteligência Artificial venceu.
