A Kickstarter acaba de ser reincorporada como uma “corporação de benefício público,” uma designação que legalmente a obriga a ter um “impacto positivo na sociedade.”
A empresa agora irá contribuir com 5% de seus lucros para instituições de caridade: 2,5% será “dedicado a programas de música para crianças e adultos jovens, com um foco primário em comunidades carentes de Nova York.” Os outros 2,5% serão para apoiar “organizações lutando para acabar com preconceitos e aumentar as oportunidades para indivíduos de cor, mulheres e LGBT”.
O novo título também significa que a Kickstarter agora tem que ser mais transparentes, e seu conselho deve considerar explicitamente os benefícios públicos de suas decisões.
“Mais e mais vozes estão rejeitando negócios como de costume e a busca do lucro acima de tudo”, disse a Kickstarter em seu site.
Os co-fundadores da empresa, Yancey Stickler e Perry Chen, também revelaram ao New York Times um desejo de nunca “vender ou se tornar pública”, já que isso “levaria a companhia a fazer escolhas que nós não achamos que estão no melhor interesse da empresa “.
Fundada em 2009, a Kickstarter ajudou a arrecadar fundos para projetos que vão desde smartwatches Pebble até o filme da série “Veronica Mars”, recebendo uma porcentagem dos recursos em troca.