O Linkedin está sendo acusado, em um processo formal movido em uma corte federal na Califórnia, de hackear o email de seus usuários. Contudo, no fim de semana, a empresa se pronunciou, negando o fato.
Segundo o diretor jurídico do Linkedin, Blake Lawit, afirmou em uma postagem no blog da rede social, a empresa não acessa os emails dos usuários, e tais afirmações são falsas.
– Não acessamos o e-mail de sua conta sem permissão. Afirmações de que ‘hackeamos’ ou ‘invadimos’ contas são falsas. (…) Nunca ‘fingimos ser você’ para acessar sua conta de e-mail. Nunca enviamos mensagens ou convites ao LinkedIn em seu nome para ninguém, a não ser que tenhamos sua permissão – escreveu o executivo.
Segundo Lawit, a publicação foi feita para corrigir “falsas acusações” contra o Linkedin.
– Sentimos a necessidade de explicar que acreditamos que as afirmações desse processo não têm mérito – afirmou Lawit.
O processo contra o Linkedin foi enviado na sexsta-feira, e segundo a acusação, o site utilizou contas de email sem o consentimento dos usuários, para enviar mensagens recomendando a utilização da rede social.
– Se um usuário deixa uma conta de e-mail externa aberta, o LinkedIn finge ser essa pessoa e baixa os endereços contidos nessa conta para seus servidores – segundo consta na acusação, que foi obtida pelo site AllThingsD.
O Linkedin é a principal rede de uso profissional, com mais de 225 milhões de usuários. No site, é possível cadas trar seu currículo, criar recomendações para colegas de trabalho, e buscar perfis profissionais.