Categorias

Mapa mostra um mundo diferente se países tivessem o tamanho do número de seus domínios

O que aconteceria se o tamanho dos países fosse proporcional ao número de sites que usam seus Top-Level Domains (TLD)?

Pensando nessa pergunta, a empresa inglesa de registro de domínios Nominet criou um mapa especial que é muito diferente do mapa que conhecemos das aulas de Geografia.

Nesse novo mapa do mundo por quantidade de TLDs registrados, o minúsculo arquipélago de Tokelau, administrado pela Nova Zelândia, é um gigante sem rival, enquanto os Estados Unidos ficam bem para trás, com metade da área do Brasil. Infelizmente, todo o continente africano fica menor que a Itália. Confira o mapa abaixo (clica que amplia):

online-world-vitrine

A discrepância é explicada pela quantidade de domínios registrados. O mapa ignora, por exemplo, os domínios .com, adotados pela maioria das empresas americanas, mas considerado um TLD internacional e não dos Estados Unidos. O TLD oficial (.us) não é muito popular no país e menos de 1.7 milhões de domínios utilizam a terminação, contra 123 milhões terminados em .com no mundo todo. Se considerado, o TLD .com seria maior que a soma de todos os outros domínios nacionais exibidos no mapa.

Em contrapartida, o modesto Tokelau, com menos de 1500 habitantes registrados no censo de 2011, carrega a impressionante marca de mais de 31 milhões de domínios cadastrados com o TLD .tk. Essa imensa popularidade se deve ao fato do território ter adotado um modelo diferente de registro: qualquer indivíduo, em qualquer lugar do mundo, pode registrar um domínio .tk sem pagar nada. O modelo é sustentado através da publicidade obrigatória e acredita-se que seja responsável por 1/6 do PIB do território.

Na América Latina, o Brasil lidera com seus domínios .br, totalizando mais de 3.7 milhões de registros, bem na frente do segundo lugar da Colômbia, que marca pouco mais de 2 milhões de domínios que usam seu TLD, o .co.

Embora um sexto da população mundial viva no continente africano, as péssimas condições sociais e financeiras da maioria dos seus países fazem com que apenas 15% da África tenha acesso à Internet. Essa desigualdade digital se reflete na baixa quantidade de domínios registrados com os TLD dos países que fazem parte do continente.