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Máquinas desenvolverão Inteligência Emocional em 2016

Já em 2016 começarão a proliferar as primeiras máquinas e sistemas capazes de compreender as emoções de seus usuários e reagirem de acordo.

O responsável por essa previsão é ninguém menos que o ex-Vice-Presidente do Google e atual Decano da Escola de Ciência da Computação de Carnegie Mellon, Andrew Moore.

Moore defende que a tecnologia estará presente em smartphones, computadores e robôs e prevê diversas aplicações para essa evolução: “haverá usos positivos de imediato. Monitorar um paciente na sala de emergência de um hospital com um computador emocionalmente inteligente possibilitará aos médicos perceber o desconforto quando os pacientes forem incapazes de se comunicar. Medir o engajamento de um estudante ao observar suas reações emocionais irá ajudar os professores a serem mais eficientes”.

O decano também teme que a inteligência emocional possa ser usada para propósitos menos nobres, como a publicidade, e que seria possível, por exemplo, construir um sistema capaz de acompanhar as reações do usuário enquanto ele navega pela Internet.

Com o avanço de outras áreas, como a popularização de câmeras de alta resolução, já é possível para uma máquina identificar variações de expressão e mesmo a ondulação do cabelo das pessoas analisadas. Recentemente, a Microsoft revelou um protótipo capaz de identificar emoções a partir de fotografias.

Uma vez que diferentes plataformas já estão competindo com suas versões de uma assistente virtual pessoal, não seria de se estranhar que Siri ou Cortana ou mesmo o Google Now não possam incorporar a inteligência emocional em sua gama de recursos em um futuro próximo e oferecer reações diferentes para o usuário com base no seu estado de espírito.