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Mark Zuckerberg nega que possa concorrer à presidência dos EUA

Após longas semanas de especulações da mídia, Mark Zuckerberg foi taxativo sobre suas possíveis intenções para concorrer à presidência dos Estados Unidos em 2020: “não”.

O executivo revelou em entrevista para o site Buzzfeed que está completamente comprometido com o Facebook e sua iniciativa humanitária e fontes próximas a ele asseguram que a ideia de ingressar na carreira política não lhe passa pela cabeça.

Os rumores tomaram forma após uma cláusula descoberta em seu contrato de administração do Facebook, onde ficou previsto que o fundador da rede social manteria sua posição de liderança na empresa que criou mesmo na eventualidade de ocupar um cargo público. Foi o suficiente para iniciar uma onda de rumores, que pareciam ganhar forma com a nova meta de Ano Novo de Zuckerberg, que prevê uma turnê por dezenas de estados norte-americanos, a exemplo de uma pré-campanha eleitoral, e com a contratação de uma equipe para cuidar de sua imagem pessoal.

A edição de Janeiro da revista Vanity Fair chegou a indagar se Mark Zuckerberg poderia ser o próximo Presidente dos Estados Unidos, mas coube ao Buzzfeed fazer a pergunta diretamente ao executivo. Sua resposta foi bastante clara: “Não. Eu estou focado em construir uma comunidade no Facebook e trabalhando na Chan Zuckerberg Initiative“.

Uma fonte próxima ao executivo esclareceu que o CEO da maior rede social do mundo está satisfeito com sua atual posição: “para Mark, o Facebook é uma comunidade global que já exerce esse enorme papel nas vidas de bilhões de pessoas ao redor do mundo e desempenha um incrivelmente importante papel em moldar a base das questões que importam”.

A fonte consultada pelo Buzzfeed, que permaneceu anônima, garante que Zuckerberg está interessado em política, mas por outra perspectiva, e está preparado para batalhar pelo que acredita. “Mark pode escolher exercer um papel mais forte no sistema político e nos debates políticos”, mas através de sua posição como CEO do Facebook. E acrescentou que o executivo é um árduo defensor por uma “maior igualdade e otimização de pesquisas que encontrem curas para doenças e solucionar os problemas fundamentais de nossa época”.