Mark Zuckerberg pode negar um futuro na política, mas tem pose de estadista e discurso de líder mundial: o fundador do Facebook publicou nessa quinta-feira um extenso manifesto sobre o papel de sua rede social no momento atual.
No texto, Zuckerberg indaga a todos nós: “Nós estamos construindo o mundo que nós todos queremos?”.
O executivo defende uma sociedade mais globalizada, uma grande comunidade interconectada que ofereça mais apoio uns aos outros, que seja mais segura, mais informada, mais engajada nas questões civis e mais engajada. Ele acredita que desafios globais exigem soluções globais e que esse é o momento para o surgimento dessa ideia, de um grande salto da mentalidade atual para esse futuro melhor.
“A cada ano, o mundo se torna mais conectado e essa vem sendo uma tendência positiva. Ainda assim, agora ao longo do mundo existem pessoas deixadas para trás pela globalização e movimentos para recuar dessa conexão global”, escreveu Zuckerberg. E acrescentou, com negrito: “em momentos como esse, a coisa mais importante que nós no Facebook podemos fazer é desenvolver a infraestrutura social para oferecer às pessoas o poder de construir a comunidade global que funcione para todos nós”.
Como um estadista, o CEO e fundador do Facebook termina seu longo manifesto citando o histórico presidente dos Estados Unidos Abraham Lincoln: “os dogmas do passado quieto não inadequados para o presente turbulento. A ocasião está repleta de dificuldades e nós devemos nos erguer com a ocasião. Na medida em que nosso caso é novo, assim devemos pensar de forma nova, agir de forma nova”.