Na sexta-feira passada, John McAfee voltou a comprar uma briga, desta vez contra a Intel e desta vez por um direito inusitado: o direito de voltar a usar seu próprio nome.
De acordo com o polêmico criador do antivírus que levou seu nome, a Intel o estaria impedindo de colocar o seu próprio nome em um outro negócio.
A Intel comprou a empresa de segurança McAfee em 2010 e, embora tenha alterado o nome das soluções para Intel Security, uma cláusula no contrato de compra concederia à empresa o direito de uso do nome “McAfee” e John McAfee não poderia voltar a usar seu sobrenome para batizar um novo empreendimento. Enquanto isso, o executivo que já enfrentou problemas com a polícia, quis ser presidente dos Estados Unidos e até se associou com hackers para se oferecer para quebrar o iPhone, agora se juntou à MGT Capital Investments Inc na posição de diretor e CEO.
Entretanto, McAfee está determinado a alterar o nome da sua nova empresa para “John McAfee Global Technologies Inc”, mas alega ter sido alertado pela Intel de que não isso não seria possível e constituiria uma violação do contrato de venda de 2010. A partir daí, o executivo tomou a decisão de processar a gigante da tecnologia.
Até o momento, a Intel não se manifestou publicamente sobre o processo e as alegações de John McAfee. Sabe-se que nesse momento a empresa está tentando se desfazer da Intel Security. A divisão foi avaliada em 3 bilhões de dólares, uma desvalorização significativa em relação aos 7.7 bilhões de dólares pagos na McAfee em Agosto de 2010. E, mesmo por esse valor, a Intel estaria enfrentando dificuldades para encontrar um comprador.