O Mercado Livre anunciou o lançamento de uma ferramenta que, segundo a empresa, irá facilitar a criação de lojas online.
A plataforma, chamada Mercado Shops, tem foco em microempreendedores e pequenas empresas que querem entrar para o mundo do e-commerce mas não têm capital ou experiência suficiente na área.
O sistema oferece ferramentas para a administração dos produtos oferecidos, vendas e pagamentos. Os vendedores podem optar pelo modelo gratuito, que obriga o uso do Mercado Pago como sistema de pagamento e a exibição de publicidade a critério do ML; e o com mensalidade, que custa R$ 99 e oferece armazenagem ilimitada e mais ferramentas.
Outra novidade do site, um dos maiores do país em e-commerce, é que em breve estarão disponíveis aplicativos para dispositivos móveis Android, Apple e BlackBerry. “Hoje a experiência ainda não é a ideal”, disse Stelleo Tolda, Vice-Presidente de Operações do Mercado Livre. “Também será possível desenvolver aplicativos para áreas específicas, como roupas”, afirmou.
Operando em 13 países, o Mercado Livre hoje tem cerca de 25 milhões de usuários no país metade do total. Desses, algo em torno de 6 milhões são ativos. Segundo o executivo, atualmente há 5 milhões de anúncios na versão brasileira. Apesar de ter sido criado como um site de leilões, atualmente 90% dos produtos no ML têm preço fixo. Além disso, 80% são mercadorias novas.
Com mais de 1,5 mil funcionários, a empresa deve faturar perto de US$ 3 bilhões este ano 75% desse valor é fruto das transações no Mercado Livre, e o resto se divide entre Mercado Pago, Mercado Ads (plataforma de anúncios).
Compras Coletivas
Para Tolda, a febre das compras coletivas não afeta os negócios do Mercado Livre. “É um sistema bom para a descoberta de negócios locais”, disse. Apesar de afirmar que não está nos planos o lançamento de um serviço do tipo, o executivo admite que “há muito o que aprender com essas empresas, como o sentimento de ‘urgência’ na compra e o retorno diário”.
Com informações de IDG Now.