A Microsoft subiu ao palco do evento Edge Web Summit 2017 nessa quarta-feira para celebrar uma marca impressionante: o navegador Edge ultrapassou a marca de 330 milhões de dispositivos ativos.
Isso significa que o navegador criado para apagar a má-fama do Internet Explorer cresceu mais do que o dobro do número de dispositivos desde o evento do ano passado, quando estava ativo em 150 milhões de sistemas.
Charles Morris, líder da equipe de desenvolvimento do Edge, ressaltou que o navegador é utilizado frequentemente por cerca de 60% dos 500 milhões de usuários do Windows 10 no mundo todo. “Então, nós estamos um pouco lisonjeados por esse número porque são usuários reais que estão navegando na web através de nosso navegador”, confessou o executivo. Para Morris, “vários aperfeiçoamentos e vários novos recursos não significam nada se ninguém estiver usando”, destacando a importância desse volume de usuários.
Pode parecer um resultado pífio diante do meio bilhão de internautas que optaram pelo Firefox, segundo um levantamento da Mozilla, ou os mais de um bilhão de usuários que o Google afirma ter no Chrome, mas é preciso lembrar que o Edge está limitado a dispositivos que adotam o Windows 10, não estando presente em outras versões do Windows ou outros sistemas operacionais como seus principais concorrentes.
Em contrapartida, o fato do Edge ser o navegador padrão pré-instalado no sistema e a ferramenta de navegação de Cortana também o coloca em uma posição vantajosa. Com a investida agressiva da Mozilla pela reconquista da liderança e o Edge ganhando tração, estamos diante de uma nova guerra de navegadores? Felizmente, com os browsers modernos livres de formatos proprietários relevantes e aderentes aos padrões da web, o impacto dessa nova disputa para o consumidor seria bem menor do que foi no passado.
