Na quinta-feira, a Microsoft publicou um texto em seu blog, informando que pediu ao Procurador geral dos EUA que tome providências para permitir que não apenas a Microsoft, mas outras companhias possam compartilhar informações mais completas sobre como essas companhias lidam com solicitações de informações de clientes para fins de segurança nacional.
No texto, o diretor jurídico e vice-presidente executivo de assuntos legais e corporativos da Microsoft, Brad Smith, afirma que advogados do governo americano ainda não responderam a petição apresentada na Justiça em 19 de junho, onde a Microsoft pede permissão para publicar o volume de solicitações de segurança nacional que recebemos.
Porém, Smith disse que, até que isso aconteça, a companhia se disponibilizou a liberar a maior quantidade de informação que puder, visando remediar “incorreções significativas nas interpretações dos documentos governamentais vazados”, fazendo uma clara alusão às recentes acusações de que a Microsoft estaria auxiliando o governo americano a quebrar a criptografia dos e-mails enviados através do Outlook.com.
Para tanto, publicou uma série de tópicos, respondendo a algumas acusações que saíram na mídia sobre serviços como o Outlook.com, SkyDrive e Skype.
Brad Smith ainda afirmou que a empresa é obrigada a obedecer leis aprovadas por governos de todo o mundo, o que inclui responder a exigências legais por dados de clientes, e afirmou que assim que a Microsoft receber autorização para compartilhar mais informações, estas serão publicadas imediatamente.
Basicamente, a Microsoft afirmou que não fornece a nenhum governo acesso direto e irrestrito a dados de seus usuários; os governos que desejarem dados de usuários, inclusive para fins de segurança nacional, deverão solicitar uma determinação judicial para tanto, e ainda sim, fornecem apenas dados específicos, nunca liberando acesso amplo e indiscriminado aos dados de seus clientes; e, além disso, as solicitações são analisadas por uma equipe, para garantir que as solicitações sejam válidas, rejeita as que não são válidas, e se certifica de fornecer apenas os dados explicitados na ordem judicial.
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